Lideranças dos comitês da EBC são definidas em eleição interna

Lideranças dos comitês da EBC são definidas em eleição interna
Imagem: www.pixabay.com
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Os comitês que representam a participação social nas decisões da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) acabam de eleger seus novos presidentes, reacendendo o diálogo entre a sociedade civil e o setor público após quase uma década de silêncio. Em reuniões realizadas nos dias 8 e 9 de julho, o Comitê Editorial e de Programação (Comep) e o Comitê de Participação Social, Diversidade e Inclusão (Cpadi) não só escolheram suas lideranças, como também consolidaram o regimento interno e empossaram novos membros.

Restaurar canais onde a sociedade pode acompanhar e opinar sobre a comunicação pública é um passo importante para quem acredita em transparência e diversidade representativa. A palavra-chave aqui é “participação social na EBC”, um processo que, além de dar voz a públicos pouco representados, também busca garantir pluralidade no conteúdo das emissoras. Quando você liga o rádio ou sintoniza uma TV pública, pode ter certeza: cada escolha de programação passa por esse olhar coletivo — agora reforçado por novos representantes cheios de ideias e energia.

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Participação social na EBC ganha novos rostos e nova força

Participação social na EBC não é apenas um slogan — é uma realidade que havia perdido força após a extinção do antigo Conselho Curador, em 2016. Agora, com as eleições recentes, há uma reconquista de espaço para o debate público sobre o papel e a qualidade da comunicação estatal. Esse processo foi resultado de um amplo movimento social, que considera fundamental garantir controle público sobre a informação, especialmente em um tempo em que notícias falsas podem confundir decisões importantes no nosso dia a dia.

Os encontros extraordinários dos comitês, realizados de forma digital, escolheram nomes de diferentes trajetórias: Ana Fleck (do Instituto Imersão Latina) agora lidera o Cpadi; já o Comep será presidido por Pedro Rafael Vilela, ligado ao Fórum Nacional de Democratização da Comunicação (FNDC). Para a pluralidade e a participação social na EBC, são dois nomes com histórico na defesa da comunicação democrática.

Por dentro dos novos comitês

O Sinpas — Sistema Nacional de Participação Social na Comunicação Pública — estruturou seus espaços de decisão com foco em representatividade e diversidade. Ana Fleck sublinhou a importância da participação ativa da sociedade, reforçando que este novo momento é fruto de anos de resistência ao desmonte da comunicação pública. Nas palavras da presidente do Cpadi, é hora de consolidar práticas e garantir que canais de participação estejam realmente abertos a todos.

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Pedro Rafael comemorou o avanço, destacando como os comitês serão essenciais para a transparência, fiscalização e acompanhamento público dos conteúdos transmitidos. O objetivo é que as emissoras públicas de rádio e TV da EBC continuem entregando informação gratuita, plural e confiável para todos os brasileiros.

Recorte histórico e composição dos grupos

Desde 2016, a EBC ficou sem fóruns participativos para a sociedade civil (quando o Conselho Curador foi extinto). Só agora em 2025, depois de meses de articulação, seus comitês voltaram a funcionar. As composições foram oficializadas recentemente, por meio de decreto presidencial e portaria especial: uma para o Comep, outra para o Cpadi. O processo de escolha dos integrantes foi aberto, garantindo a legitimidade das representações.

Agora, as reuniões dos comitês terão frequência definida: o Comep deve se reunir mensalmente; o Cpadi, a cada três meses. O escopo de trabalho é amplo. Eles fiscalizam o alinhamento dos programas com os princípios do sistema público de radiodifusão, acompanharão as diretrizes editoriais e incentivarão a diversidade sob todas as formas: social, cultural, regional e étnica, sempre promovendo conteúdos educativos e inovadores.

Quem faz a participação social na EBC acontecer?

Os novos comitês são compostos por pessoas de trajetórias bem variadas: há representantes do rádio, da TV, do setor audiovisual independente, veículos legislativos, defensores de direitos das crianças e adolescentes, universidades, organizações da sociedade civil ligadas ao direito à comunicação, além, claro, de funcionários da própria EBC. Essa mistura é o que garante que decisões não fiquem restritas a um único grupo ou a interesses políticos. É a própria ideia de participação social na EBC colocada em prática.

Além dos comitês, o Sinpas conta também com uma ouvidoria e uma assessoria especialmente dedicada a ouvir o público.

A retomada e os próximos passos

O diretor-presidente da EBC, Jean Lima, falou sobre o sentimento de reconstrução, relembrando os nove anos em que a sociedade esteve distante desse debate. “A mobilização civil trouxe de volta o direito de opinar efetivamente sobre a comunicação pública”, resumiu. Ele também destacou o avanço na amplitude territorial e na diversidade de representações presentes nestes grupos, reafirmando o compromisso com a pluralidade de ideias.

Caso queira conferir quem são os atuais integrantes de cada um dos comitês, as listas estão disponíveis em documentos públicos divulgados pelo governo federal e pela EBC.

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