Novo recurso do Google transforma suas fotos em vídeos com ajuda de inteligência artificial

Novo recurso do Google transforma suas fotos em vídeos com ajuda de inteligência artificial
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O Google acaba de oficializar um novo recurso de inteligência artificial no aplicativo Gemini AI, permitindo que usuários criem vídeos curtos de até oito segundos a partir de simples fotos. Disponível para assinantes do Google AI Pro, a ferramenta usa IA para transformar imagens estáticas em sequências animadas com poucos cliques — tudo guiado por instruções de texto personalizadas, até mesmo com efeitos sonoros.

A inteligência artificial não para de revolucionar o nosso jeito de se comunicar e criar conteúdo. Agora, até quem nunca editou um vídeo consegue dar vida a uma foto antiga, inventar cenas dignas de filmes de ficção científica ou repaginar momentos do cotidiano usando IA. O novo recurso do Google entra nesse cenário para facilitar a produção de vídeos criativos, acessíveis e sob medida — uma solução potente para entreter, divulgar ou até inovar no trabalho visual.

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Inteligência Artificial de ponta transforma imagens paradas em vídeos

Com a explosão dos vídeos de IA na internet, a novidade lançada pelo Google chega em boa hora. O recurso funciona assim: basta selecionar “vídeo” no menu do Gemini AI, fazer o upload de uma fotografia e descrever o que você gostaria que acontecesse. O gerador Veo 3 do Google dá conta do recado, seja para animar pessoas na imagem, simular mudanças no ambiente ou até inserir elementos inusitados — como surpresas na paisagem ou barulhos inesperados.

Essa facilidade está disponível nas assinaturas AI Pro (US$ 19,99/mês) e Ultra (US$ 249,99/mês). O leque de possibilidades tem animado quem deseja testar ideias para redes sociais, dar movimento a arquivos pessoais ou até compor conteúdos publicitários sem precisar programar ou dominar softwares complexos. Vídeos criados com IA começaram a circular com qualidade impressionante, muitas vezes difíceis de distinguir das gravações tradicionais. Em certos casos, a tecnologia erra em detalhes do corpo, como dedos extras, mas o avanço tem sido notável.

Google se posiciona entre criatividade e segurança digital

A ampliação do acesso a vídeos gerados por IA levanta debates importantes. Por um lado, criadores de conteúdo encontram meios práticos de inovar, economizar tempo na produção e agregar valor emocional ou visual ao seu trabalho. De outro, cresce o receio sobre segurança, deepfakes e uso indevido de imagens. Casos de vídeos falsos envolvendo celebridades ou figuras políticas já provocam repercussão, expondo o desafio de separar fato de ficção quando qualquer pessoa pode criar conteúdo tão convincente.

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Grandes empresas — como Disney e Universal — têm reagido judicialmente, alegando uso de material protegido para treinar essas ferramentas. Enquanto isso, artistas e produtores discutem o futuro dos direitos autorais diante da automação criativa e dos riscos de exposição involuntária.

Segundo o Google, o objetivo do recurso é ampliar a criatividade do público em geral, e não substituir a mão de obra especializada em vídeos. O Gemini AI possui filtros rigorosos contra a geração de conteúdo explícito, segundo suas políticas internas, e a empresa também oferece soluções mais avançadas para profissionais, como o Flow, que permite um nível ainda maior de personalização.

O impacto para criadores e profissionais do vídeo

Brendan Gahan, nome forte do marketing digital, acredita que vídeos de IA devem facilitar e democratizar ainda mais a produção de conteúdo visual. Para influenciadores, empresas e profissionais autônomos, a geração automática pode ajudar desde correção de falhas até a inserção de elementos gráficos vibrantes sem conhecimento técnico avançado. A IA passa a ser uma aliada, semelhante ao que aconteceu com a chegada do Photoshop anos atrás: quem souber explorar seus recursos sai na frente em um mercado cada vez mais disputado e diverso.

O desafio? Com o acesso facilitado, a concorrência por atenção e engajamento só aumenta. Mais gente produz, mais conteúdos circulam, e quem aprende rápido tem vantagem para cativar audiência.

Conteúdo falso e políticas de proteção

Na outra ponta do debate, cresce a preocupação com uso mal-intencionado: deepfakes, desinformação em massa, golpes e reprodução de estereótipos tóxicos. Especialistas pedem mais rigor dos desenvolvedores na hora de testar os limites e segurança dessas plataformas. Para Miranda Bogen (AI Governance Lab), só garantias vagas não bastam. O ideal, segundo ela, seria investir em salvaguardas e transparência antes que ferramentas potentes ganhem escala mundial e fujam de controle.

Enquanto a tecnologia desliza para novos patamares, fortalecer o discernimento digital e valorizar a criatividade ética parecem ser as melhores estratégias para navegar esse novo mar de possibilidades audiovisuais.

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