Setor de serviços lidera geração de empregos formais e já concentra 57% das vagas no Brasil

O universo do trabalho está passando por transformações visíveis — e o protagonismo do setor de serviços comprova essa virada. Da cafeteria onde você pede um café a uma conversa no salão do cabeleireiro, passando pela logística de entregas, manutenção, informática, turismo e inúmeros outros nichos, é esse setor que tem aberto portas (e vagas) para a população. Os dados reforçam o quanto as empresas de serviços e todas as categorias que orbitam ao redor dessa área movimentam a economia, garantindo oportunidades e ampliando o leque de profissões para quem busca estabilidade e crescimento profissional.
Empregos formais crescem com força nos serviços
Os números recentes divulgados pela Confederação Nacional de Serviços (CNS), com base em dados do Ministério do Trabalho e do INSS, apontam que o setor de serviços é responsável por 31,6 milhões das quase 56 milhões de vagas de trabalho com carteira assinada no país. Para quem observa os movimentos do mercado de trabalho, esse dado é representativo: cada centavo circulando em restaurantes, empresas de tecnologia, salões de beleza ou firmas de transportes é também combustível para geração de empregos formais.
Setores privados impulsionam a criação de novos empregos
Um dos destaques do levantamento é o segmento de serviços privados não financeiros, que sozinho representa aproximadamente metade do total de empregos do setor. Desde o início de 2025, foram abertos mais de 682 mil novos postos de trabalho só neste ramo. Empresas e serviços voltados diretamente para famílias também puxaram o crescimento, com 333 mil e 118 mil novas vagas, respectivamente, só até maio deste ano.
O ramo de transportes, que inclui desde motoristas de aplicativos a empresas de logística, registrou um avanço relevante, somando mais de 107 mil empregos formais em comparação com os cinco primeiros meses do ano passado. Já o setor de informação, que engloba tecnologia, telecomunicações e mídia, adicionou cerca de 31 mil trabalhadores ao quadro formal no mesmo período.
Salário médio e faturamento em alta
Trabalhar em serviços tem se mostrado cada vez mais vantajoso também do ponto de vista financeiro. A pesquisa da CNS revelou que o rendimento médio dos trabalhadores desse setor atingiu R$ 4.153,78 no primeiro trimestre de 2025 — um valor quase 15% maior do que a média geral da economia nacional, e quase 19% acima do que recebem os profissionais ligados à indústria de transformação.
Outro dado que chama a atenção é o faturamento: entre janeiro e março de 2025, o setor movimentou 7,5% mais recursos do que no mesmo período do ano anterior. Esse crescimento acelerado reflete não só a demanda crescente dos consumidores, mas também a capacidade de adaptação e inovação das empresas de serviços diante das transformações digitais e dos novos hábitos dos brasileiros.
Serviços no centro da vida e da economia do Brasil
O impacto do setor de serviços é percebido em todos os cantos do país, seja nas pequenas cidades, nos polos turísticos ou nos grandes centros urbanos. O crescimento no número de empregos mostra que áreas como turismo, alimentação, logística e tecnologia — todas elas dentro do grande guarda-chuva dos serviços — são essenciais para a vitalidade econômica do Brasil. A pesquisa aponta que investir e valorizar esse setor é apostar em mais inclusão no mercado de trabalho, salários melhores e um ritmo econômico estável.
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